Era ali
que tudo acontecia:
o sol morno de alguma manhã perdida;
a lua pálida inebriante;
todas as chuvas já tomadas
e até aquela garoa fria
- que acabou virando gripe.
(Devia ter entendido como aviso)
Bem ali à sua frente:
a árvore do paraíso,
a fruta mordida,
a serpente...
E, ignorando os sinais,
augúrios e presságios,
ele deu um passo e a beijou.
Foi ali
que conheceu a morte.
Mesmo que vivesse,
os lábios dela
continuariam queimando
sobre os seus...
Sabe-se Deus
até quando.
____________________________
05/01/2010 - 23:30h
República da Cristantade, depois de uma garrafa de um Carmenere chileno ordinário.
Pensando e lembrando de coisas que ficaram para trás.
05 janeiro 2010
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4 comentários:
cite nomes vaso!
Só para esclarecer...
Se esta pensando que tem a ver com uma cidade de divisa entre Paraná e Santa Catarina, está enganado.
de quem falas então, nobre colega?
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