11 julho 2009

Sob o efeito da chuva

"Meu único personagem inesquecível foi a chuva..."
(Pablo Neruda)

Choveu a noite toda. Sei porque acordei três vezes e vi pela janela o asfalto molhado, os pingos caindo contra a luz dos postes e ouvi o som gostoso peculiar. Amanheceu um dia daqueles que convidam a ficar na cama, debaixo do adredom, cochilando,usei o "soneca" do despertador duas vezes, mas eu tinha de trabalhar... Fiz minhas orações. Levantei e preparei um capuccino quentinho, com um toque de noz moscada e canela. Derreti queijo para comer no pão. Coloquei Marisa Monte para tocar, música boa para me deixar bem humorado. Escolhi uma blusa quentinha e peguei o cachecol para proteger a garganta. Se o dia continuar assim, acho que vou passar na locadora e pegar uns filmes para assistir comendo pipoca ou chocolate. Está um dia preguiçoso...

Ou pode ser que eu tire o fim de semana para ler ou escrever um pouco. Tenho boas opções de livros, tenho duas edições da Mens Health ainda à espera. Tenho de responder ainda uma carta para minha mãe e redigir outra para meu irmão menor. Terça feira é aniversário do Daniel. Vou escrever algo. Só ainda não sei... Sei só dessa preguiça danada que me dá nesses dias de chuva. Sei que meu amor está longe, em Mafra, e que tenho de arrumar alguma coisa para fazer neste fim de semana cinzento e chuvoso. O problema é essa chuva nos telhados com seu efeito sonífero... Como diria Macunaíma: "Ai, que preguiça!".

E o dia está só começando...

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