Se é de treva,
porque me sinto tão iluminado?
Se é de luz,
porque me sinto perdido?
E sigo assim,
na penumbra,
confuso,
sorridente,
dançando cego à beira do abismo.
O que somos agora?
O que somos
além desse torpor
que não tem nome,
esse pensamento insistente,
vontades impossíveis,
essa sensação leve
que se desprende da pele,
dos olhos...
Luz... Treva...
O que importa?
Nossa dança é êxtase e vício.
Ritual proibido.
Mistério...
Ah, Dançarina
que me atrai aos precipícios...
Não seja inconsequente!
Teus passos pequeninos
podem deixar rastros nas nuvens,
mas eu só conheço a queda.
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30/03/200* - 18:09
30 março 2009
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