O Maná de cada dia...

"O homem não pode receber coisa alguma se do Céu não lhe for dado." Esse princípio tem sido evidente nos dias em que tenho vivido aqui no sul. A forma como as coisas estão acontecendo é uma prova - para mim - de que minha existência atraiu o olhar e o favor de Deus. Não porque eu tenha alguma qualidade especial, ou porque "pague o preço", ou por mérito ou esforço próprio. É Graça de Deus mesmo! Pura e simplesmente! Inexplicável! Constrangedora! O Criador do Universo achou por bem me adotar como Seu filho por causa do Amor Dele, não porque eu merecesse.

Hoje recebi um presente de Deus. Ontem quando cheguei em casa eu estava exausto e pensei que a segunda já estava às portas com todo seu peso e opressão de uma segunda de trabalho. Orei e contei pra Deus que eu só tinha feito 54% da minha meta no trabalho, que estava no meio do mês, mas as campanhas estavam fracas e eu não queria ficar "com a corda no pescoço". Estou em período de experiência. Tudo o que eu faço é avaliado e medido. Semana passada dispensaram uma menina alegando que ela "não tinha perfil". Não estou sossegado ainda. Orei e expus tudo isso pra Deus e falei que eu entendia que minha meta era um presente Dele. Expus minha dependência. Rasguei meu coração. A resposta veio mais rápido do que eu imaginei. Hoje bati minha meta. Já estou com 114,18% e no páreo para disputar a melhor colocação do escritório. Não é mérito meu! É presente de Deus! Quando eu falo que Ele tem cuidado de mim eu estou falando sério. Fiquei feliz demais! Cheguei em casa toda alegre. Pensei até em abrir um vinho chileno que está guardado aqui para alguma ocasião especial, só não fiz isso porque descobri que não temos taças aqui. Assim que puder vou comprar nem que seja um par de taças apenas. Tomar um vinho daqueles num copo que não o valorize chega a ser pecado.

Ontem na Luterana era ceia e conferência de missões, então o culto foi um pouco mais demorado, mas foi bom ainda assim. Encontrei com a Mari Camargo finalmente! Tava com saudade! Desde que cheguei aqui em janeiro que a gente tenta se encontrar e sempre dá alguma coisa errada ou algum desencontro. Ontem não combinamos nada e nos encontramos por acaso. Foi bacana demais. Vi algumas pessoas queridas que não tinha encontrado ainda também: o Lêo, a Elisandra. Foi uma noite boa! A Mari Machado estava com um vestido verde. Linda, como sempre! Deu vontade de arrastá-la para o forró do 13 comigo e com o Welton após o culto, mas ela não sai em véspera de trabalho. Menina responsável.

No 13 encontrei com as mesmas figurinhas de sempre... O pessoal do "Casa de Bel" - que eu conheci a dona e é mineira de BH! -, algumas caras do Calamengau e do Aoca. Forrozeei demais... mas tive a impressão de que acabou rápido, acho que é porque chegamos mais tarde por causa do culto ter demorado mais. No 13 termina meia noite domingo por causa do trabalho do dia seguinte.

Estou feliz com essa vida em Curitiba, embora eu sinta saudades da família, dos amigos e das coisas conhecidas. Hoje uma amiga levou para mim queijo canastra e goiabada cascão. Saudade do Mercado Central que me deu! Das lojas em que eu escolho queijo no olho e no tato, das conversas com os comerciantes e compradores, do cheiro de carne defumada e tempero no ar...

Mas a saudade vai ter de aquietar. Sei que meu Deus tem um plano para minha estadia aqui e não quero voltar antes que esse plano se realize.

Continuem orando por mim.

Abraços