Mais um fim de semana em Curitiba

Sexta me sentei no calçadão da XV depois do trabalho e tomei um bom suco de cevada bem gelado. Foi um dia quente. Do tipo em que achei que nunca experimentaria em Curitiba. Foi um dia daqueles em que, se eu estivesse em Bh, com certeza daria algumas voltas de bicicleta em volta da Lagoa da Pampulha, tomando água de côco e ouvindo The Corrs no i-pod. Na Xv, conheci uma guria que faz biologia, amiga da Fran que trabalha comigo. Guria linda e super simpática. A gente ficou de marcar um forró ainda e estou ansioso por isso. De volta para casa, fui direto para a cama e dormi até quase 11 horas da manhã seguinte.

O sábado foi de ficar em casa curtindo preguiça. Assisti "Quem quer ser um milionário?", "O Auto da Compadecida" e "O homem que desafiou o diabo". Assistir dois filmes nacionais gravados no nordeste me deixou numa tara louca de dançar forró. Claro que tive de ir ao forró à noite. Combinei coma Elisa e outras figurinhas repetidas dos forrós de encontrar lá e recebi a ótima notícia de que a Mari Machado iria ao forró.

No Calamengau foi tudo perfeito. Fomos com a Mari. Dancei com ela quase a noite toda. Uma delícia dançar com a Mari: ela é leve, fácil de conduzir, cheirosa e tem um riso muito gostoso quando vê os passinhos dando certo. Nem senti necessidade ou vontade de dançar com outra. Dancei com a Elisa também, mas foi apenas umas poucas músicas. O Welton voltou para casa me gozando. Disse que ele dançou com todas as mulheres e que eu passei a noite toda com duas. Não me arrependo. Foi uma noite perfeita.

Hoje acordei tarde. Quando se chega em casa às 6 da manhã é dificil acordar cedo. Nem tive ânimo de fazer almoço, me contentei em comer besteiras e ficar mais tranquilo. Assisti a "Dois Filhos de Francisco" (pela enésima vez..rs) e acho que vou terminar umas leituras. Estou lendo 3 livros ao mesmo tempo. Estava gastando muito tempo na net, vou direcionar esse tempo para algo mais produtivo. Já toquei violão e postei aqui. Agora é ler porque logo vou para a igreja e ao 13 depois. Morar sozinho cria um senso de responsabilidade e hombridade muito bacana na gente. A sensação de liberdade, o ir-e-vir sem precisão de dar satisfação a ninguém sobre onde-quando-com quem... O valor do próprio dinheiro e a decisão de como administrá-lo. As preocupações e compromissos do dia a dia que são só nossas. Isso muda a gente. é bacana. Tenho amadurecido bastante aqui.

Ontem recebi uma ligação de BH. O Sérgio, o Magneto, a Cris e a Ana estavam no Hard Rock Café, lembraram de mim e me ligaram no viva voz. Foi muito bom ouvir as vozes amigas e me fez ter saudades de BH. Pensei com muita saudade no ambiente do Hard Rock: o material personalizado, o zouk no inicio da noite, as patricinhas da Newton se fazendo de dificeis, o salto de Bunglee-jump da Torre... Putz, saudade é coisa boa, mesmo que não deixe de ser doída.

Deus tem sido bom para mim em Curitiba. Cuidando de mim nos mínimos detalhes: providenciando pessoas amigas para me acolher e apoiar, boas companhias para forrós e saídas, boas palavras para a alma e a vida. Deus tem falado comigo das formas tradicionais e místicas, como sermões e sonhos, mas também de maneiras mais inusitadas, como conversas com pessoas improváveis em lugares inesperados. Nada tenho a reclamar. Deus é fiel e seu cuidado para comigo tem sido evidente nas coisas que estou experimentando.

Continuem orando comigo e por mim. Meu mundo se move através da oração.