09 novembro 2008

O Colecionador Aflito



Ela sorri
e eu não esqueço mais.
Fica à deriva no pensamento
fomentando possibilidades...
histórias,
todo o romance
que se pode querer numa vida.
Mas ela nem desconfia.
Fala de seus casos,
lamenta suas dores,
gesticula emocionada
e sorri...

Mais um sorriso
que coleciono,
como muitos outros antes deste:
o de menina descalça,
o de adolescente atrevida,
o de mulher confiante
- meu preferido.
Aprendi a saber de cor
cada movimento
no seu rosto,
o que mudou
com o passar do tempo,
O que ainda é o mesmo
em seu sorriso.


Quantos outros sorrisos vou guardar?
Quantos mais devo colecionar
até ganhar seu coração?

Ela sorri e nem desconfia...
Nem eu.

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Escrita agora 02:09 de 09/11/2008.
Não é um amor platônico de verdade, nem secreto.
Gostei da idéia e escrevi a respeito.
O poema começou com o verso:
"Ela sorri e nem desconfia"

Ah... a primeira foto que achei no google parecia propaganda de dentista, tive de descartar. rs

3 comentários:

Anônimo disse...

que liiiiiiiiiiiiiiiiiindo!!!!

pra quem que é??!!! me conta!!!

Luuuu, sempre bom ter vc passeando pelo meu blog. COM CERTEZA vamos encontrar essa semana e marcamos todas as outras coisas.

Agora, que cópia é essa que vc me pediu mesmo??? Sabe como é minha memória né??! ai ai ai

Saudades.

Te ligo essa semana pra saber.
Mas o convite pra vc ir na Central continua de pé!!!!

Se eu fosse vc matava "oitava" uma vez nada vida e ia lá no Luxemburgo!!! =)

Bjo grande.

Luciano Maia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Luciano Maia disse...

Curiosidade essa sua... baixar do Luxemburgo ate o Jaragua...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Mas valeu demais a sua companhia. Tava com saudades demais de vc!