Todos os dias,
lá fora,
antigos sonhos,
órfaos de significado,
se debatem
como arcanjos
de asas amputadas...
Expulsos da glória
a que foram destinados.
Destituídos do brilho
que lhes era peculiar.
Mas nos baús da alma
tremulam novas criaturas
com expectativas de céu.
Se somente uma sobreviver,
felicidade.
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De meu antigo baú de guardados, o primeiro verso do poema pulou desesperado na minha mão. Incapaz de desprezá-lo, acabei optando por transformá-lo em poema e saiu este.
Escrito em 03/10/2008 21:08
Aí, Helen... você disse que estava com saudades de meus poemas... espero que goste pois não sei quando o próximo irá me aparecer.
03 outubro 2008
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3 comentários:
ah fala sério.
amo todos eles.
quero mais.
esperando!!! :)
ps. tá tudo mto preto por aqui ce não acha não?????
bora colocar um pouco de branco nessa negritude toda.
já ta na hora de sair do luto :)
Nossa,
que belo poema!
Nesse seu baú de guardados deve ter muita coisa linda ,heim?
Sempre visito blogs...
Amei seu Castelo de Palavras!
Voltarei sempre...
É pena eu não ter um blog...
Ainda aprendo mexer com isso e crio um prá mim...
Tudo de bom pra você!
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