Minha Confissão de fé

Já perdi tempo demais tentando agradar a todo mundo e ficando frustrado e infeliz, o único a quem me importa agradar agora é Deus! Com coração sincero ofereço a Ele minha vida em gratidão por Ele ter me dado seu bem mais precioso: Jesus, e espero ainda poder dizer como o apóstolo Paulo “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”, pois quero diminuir a cada dia para que Ele cresça e apareça em minha vida cumprindo através de mim seu designo de resgatar homens e mulheres de volta ao plano inicial de comunhão com o Pai.

Não tolero aqueles que tentam diminuir o meu Deus Pai de Amor a um padrasto implacável, os que criam regras de aceitação baseadas em preconceitos, mediocridade e obstinação para substituir o Amor Perfeito e Incondicional que me atrai através da graça para ser Dele eternamente...

Desprezo àqueles que tão fervorosamente pregam os horrores do inferno e as danações eternas dos perdidos como se isso fosse a mensagem central do evangelho em vez do sacrifício vicário único e suficiente de Jesus . Sinto náuseas dos que adulteram o Evangelho de Amor para um evangelho do medo.


Ofendo-me facilmente com os que tentam me empurrar “goela abaixo” um deus domesticado e limitado, que não aceita questionamentos, pronto para ser digerido, pois entendo que fui criado ser pensante e dotado de intelecto para desfrutar plenamente do privilégio da revelação de um Deus sábio e fonte de toda sabedoria e conhecimento, que me fez à sua semelhança e espera de mim um culto racional e consciente.


Quero preocupar-me mais em ser parecido com Cristo do que em ser diferente do mundo, quando penso em Jesus e nos apóstolos andando na terra, não os enxergo com auréolas nas frontes, expressões piedosas e mãos misticamente abençoadoras... mas freqüentando a festas, confraternizando com os amigos e caindo na simpatia de todo o povo, sem perder a visão de estabelecer um Reino Eterno que começa aqui na terra, com vida em abundância. O discurso padrão por muitos usado para justificar a intromissão na vida alheia, podando arestas e impondo usos e costumes sob a máscara de uma falsa “santificação”, a meu ver, é mais conivente com o estilo de vida dos fariseus do que com o de Jesus. Quero ser cristão, “pequeno cristo”, não somente mais um crente, “aquele que acredita em qualquer coisa”...

Sendo assim, eu danço, rio, me divirto, e vivo intensamente... mas busco guardar meu coração acima de tudo, pois sei que dele depende toda a minha vida: é de onde vem o que pode me macular e até mesmo matar. Tudo que faço é para a glória de Deus, sabendo que eu deverei prestar contas somente a Ele, que todas as coisas me são permitidas, mas muitas não me convêm e não posso me deixar dominar por nenhuma. Vivendo na alegria de saber que nada: nem altura, nem profundidade, nem distância, nem reinos e exércitos, nem religiões e seus líderes, homens, demônios ou anjos, nem criatura alguma pode me separar do amor de Deus em Cristo Jesus.

Prossigo para o alvo, combatendo o bom combate e buscando, ainda que vacilante às vezes, completar a carreira e manter a fé...

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Por muito tempo este foi meu portifólio no Orkut. O texto continua sendo verdade, logo o movi para cá para que continue sendo expressão de minhas crenças e conviccões.