09 novembro 2007

Mandamento

A ferida que tudo devora
é indolor,
a fome não ronca
no ventre,
nem a sede
seca a boca.
O suor no corpo,
A poeira na pele
é asco e repulsa.
O choro é distância,
é indiferença.
A mão pedinte
se estende
e volta vazia.
O frio não dói
nos ossos,
e a chuva
é sonífero nos telhados.

Enquanto eu não enxergar
que o outro sou eu,
os vidros continuarão fechados.

______________________________________________________

Corrigida em 07/11/2007 13:05, pensando sobre como nos tornamos tão insensíveis á miséria alheia...

3 comentários:

Anônimo disse...

passando por aqui pra deixar um super beijo e dizer que vc é especial...

na verdade muito especial.

e que não vou nunca esquecer tudo que vc fez por mim qdo precisei. por seu ombro amigo, por suas orações, suas tentativas de arrancar um sorriso meu. vc é especial

nao esquece disso nunca
beijo

Anônimo disse...

ei Lu,

bom, passando aqui pra falar pra vc atualizar esse bloguete....

pra dizer que to com saudades dos seus poemas,

e pra dizer que eu usei um pedacinho de um dos seus poemas num post...

beijos
helen

Anônimo disse...

bom, aqui sou eu de novo, helen, pra dizer que acho um absurdo deixar de atualizar o blog, principalmente qdo certas pessoas estão de férias...

fiz um protesto um tempo atrás que não surgiu efeito.

estou pensando em passeata com faixas agora...

tsc tsc tsc

exijo poemas novos aqui

poemas que falem de amor, felicidade e coisas boas =) pra eu poder copiar todos pra mim rs.

beijo