À deriva é que o mar é mais assustador. Não precisa de tempestade, de ondas gigantes ou monstros marinhos. Não é necessário minas flutuando em águas escuras ou mísseis teleguiados. Basta a calmaria absoluta. A incerteza de que haverá terra firme novamente algum dia. O sol acima maltratando a pele. A água salgada que não dá para beber. As estrelas que só servem para indicar que continuamos no mesmo lugar...
Em mar de bonanza, sem ventos, às vezes os braços são os únicos instrumentos que temos seja para remar ou pedir socorro.
Por enquanto estou remando...
08 janeiro 2009
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