Quando as cicatrizes abrem...

Ando saudoso estes dias... talvez seja por conta do convívio ou do reencontro com pessoas que entraram na minha vida quando eu ainda estava me formando como indivíduo social. Fui na Central - leia-se IBC, para os que são de lá - e revi rostos que povoam minhas lembranças de criança dos domingos de manhã. Alguns estavam mais gordos, outros mais magros, uns idênticos ao correspondente que carreguei dentro de mim nesses anos todos em que não os vi. Foi estranho e divertido. Engraçado como a gente olha as pessoas "de baixo para cima" quando é criança e acha esquisito quando descobre que são iguais a gente, anos depois. Foi o que senti. Não pretendo fazer sentido afirmando isso, apenas registrar a impressão que tive.

Certas coisas mudaram muito. Se contasse aqui a ânsia que tive e que continua me corroendo devido a alguns reencontros, certamente os comentários deste post se estenderiam demais por causa dos curiosos pela história completa... Para os que sabem ler, o "pingo" aponta insistentemente para o Don Moen e sua música que não gosto. Quem souber o porquê, sabe a resposta do enigma. Só não entregue aqui. Guarde consigo. Se alguém não entendeu a "deixa", foi pura falta de conhecimento a meu respeito. Tem coisas que melhor deixar dentro de um círculo restrito mesmo. Sinto muito!

No final das contas, acabei descobrindo que tinha coisas mal-resolvidas ainda. Coisas que o tempo não levou por completo, mas que precisam ser curadas, nem que para isso seja preciso encher a ferida com o sal grosso. Bom, nunca tive medo de dor mesmo. O problema é o orgulho... Abandonar a atitude da razão e abrir mão dos direitos, se é que tenho algum.

Não me culpem pela hesitação! Admitir já é o começo... O resto é processo!