24 novembro 2008

Alma Noturna


Noites sem fim
me habitam,
estrelas cintilam
a distância...
Insistentes,
lutam contra as trevas
que as envolve
em silêncio.
Não há lua no céu,
ela não existe aqui...
somente essas faíscas
de luz persistente
- a maior parte morta,
embora muitas vezes
eu não saiba.

Noites sem fim
se arrastam dentro de mim,
feito névoa de puro breu,
chumaços de negrume
salticados de brilhos fracos.
O tempo parece ter parado
e quer continuar assim.
Faz muito frio.
Tudo é tão calmo
que beira a loucura.
É solitário.
Nem espero mais pela lua.

Só queria que amanhecesse logo.

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Escrita em 24/11/08 - 09:33 AM

Um comentário:

Anônimo disse...

não to gostando dessas poesias deprê não!!! neeeeim

=p